Acreditar na vida, mesmo quando ela parece quase impossível, é a maior prova de amor que pode existir. Os bebês cujas histórias estão neste livro nasceram no limite da vida, com cerca de quinhentos gramas e pouco mais de vinte semanas de gestação, quando o normal seria quarenta semanas. Os prematuros extremos têm contra eles as piores estatísticas: chances de desenvolver problemas respiratórios, digestivos, neurológicos, entre muitos outros - isso quando conseguem sobreviver dentro da incubadora. Para eles, a vida é mais frágil do que qualquer um pode imaginar. Do lado de fora da incubadora, os pais dessas crianças lutam contra o que está escrito nos livros de medicina. Eles enxergam esperança nos olhos dos filhos. Conseguem ver beleza dentro da pequena caixa de vidro onde seus recém-nascidos estão, cheios de fios e aparelhos. Aprendem a ser felizes ao lado de alguém que não podem tocar. E nos ensinam que acreditar na vida, mesmo quando ela parece quase impossível, é a maior prova de amor que pode existir.