´Na noite da Lua Melancólica, o uivo ecoou solitariamente. Angustiado, morreu na escuridão da floresta, em meio aos ruídos daquela multidão invisível que nos espreitava de seu esconderijo. Toda a floresta parecia esperar que eu matasse Saguairu. Esquivei-me do vento. Aquele diabo velho e matreiro já conhecia o meu cheiro, o cheiro de morte que eu trazia impregnado em meu corpo como uma praga, um mal recente e inevitável. Éramos inimigos há muito tempo.´ Um índio pareci e um lobo guará. Quem é a caça? Quem é o caçador? Dentro da mata selvagem, longe da devastação causada pelo progresso, Saguairu e Teongüera vivem uma aventura de fugas e reencontros, narrada de maneira emocionante e poética.