Na presente coletânea, dentre tantas questões possíveis, debruçamo-nos em torno do que poderíamos chamar em algum momento de "desqualificado". Buscamos oferecer visibilidade ao invisibilizado historicamente: jovens institucionalizados e/ou produzidos como delinquentes, a convivência com o HIV/Aids, mulheres deficientes físicas, paternidades negadas e/ou produzidas pelos dispositivos jurídicos, ações políticas e efeitos de subjetivação como na militância feminista, as políticas públicas como a do SUS e seus efeitos e implicações na subjetivação dos homens, mulheres violentadas e o aparato legal, práticas sexuais divergentes da heteronorma e das prescrições de cuidados, redes sociais como o Orkut e formas de controle.