A Poesia Desmedida é o pensar, o dizer e o escrever do poeta que não se limitam e nem são limitados pela métrica. A Poesia Desmedida não é o verso metrificado dos parnasianos, mas é o verso desmetrificado; desprovido de régua e mesura. A Poesia Desmedida não é uma canção de um cântico apenas, pois canta o vento e o amor; a morte e o tempo; a vida e o infinito; o verbo e o assombro; a fuga e o porvir; o Universo e o multiverso. A Poesia Desmedida não é uma lira de uma nota só, mas é uma lira de muitas notas, tocada por mãos diversas e cantada por vozes várias. A Poesia Desmedida também não é o verso ora livre ora branco dos modernistas, mas é o verso rimado e ritmado nas cordas da Musa desmesurada.