O viajante está logo ali, bem pertinho, quase em nós. Modesto, como todo viajante, se transforma em lugar, em olhares, em paisagem. Como um modesto viajante, aproxima seu sonho à natureza, se explica e se refaz nela. Ao sussurro do mar, sua viagem tenta ser morada local que só se habita se o abraçarmos de corpo e alma. Abraçou, pintou e criou um mundo-lar. Então, a viagem dele, agora, é habitar. O livro de Anne Herbauts conta, em traços sensíveis, os percursos entre o mundo exterior e interior de Modesto.O viajante está logo ali, bem pertinho, quase em nós. Modesto, como todo viajante, se transforma em lugar, em olhares, em paisagem. Como um modesto viajante, aproxima seu sonho à natureza, se explica e se refaz nela. Ao sussurro do mar, sua viagem tenta ser morada – local que só se habita se o abraçarmos de corpo e alma. Abraçou, pintou e criou um mundo-lar. Então, a viagem dele, agora, é habitar. O livro de Anne Herbauts conta, em traços sensíveis, os percursos entre o mundo exterior e interior de Modesto. Linhas que nos fazem pensar sobre o nosso caminho, as nossas escolhas. Afinal, encontrar um lugar depende de como vemos – e somos vistos – pelo mundo. A seleção de palavras cuidadosas nos insere na trama poética entre imagem e paisagem literária. Viver, nesse lugar, é estar de passagem, se entregar à viagem. Marcelo Cunha BuenoO viajante está logo ali, bem pertinho, quase em nós. Modesto, como todo viajante, se transforma em lugar, em olhares, em paisagem. Como um modesto viajante, aproxima seu sonho à natureza, se explica e se refaz nela. Ao sussurro do mar, sua viagem tenta ser morada – local que só se habita se o abraçarmos de corpo e alma. Abraçou, pintou e criou um mundo-lar. Então, a viagem dele, agora, é habitar. O livro de Anne Herbauts conta, em traços sensíveis, os percursos entre o mundo exterior e interior de Modesto. Linhas que nos fazem pensar sobre o nosso caminho, as nossas escolhas. Afinal, encontrar um lugar depende de como vemos – e somos vistos – pelo mundo. A seleção de palavras cuidadosas nos insere na trama poética entre imagem e paisagem literária. Viver, nesse lugar, é estar de passagem, se entregar à viagem. Marcelo Cunha Bueno