Este tratado, cujo objeto é a cosmologia ([kosmologia]) palavra que poderíamos traduzir por estudo do universo ordenado, o que corresponde essencialmente ao que chamamos modernamente de Astronomia, guarda estreita proximidade com a Física, de cuja leitura e estudo não prescinde, até porque sua compreensão depende de conceitos fundamentais contidos e explicados na Física; também está intimamente aparentado ao Da Geração e Da Corrupção e ao Meteorologia. Discorrendo sobre corpos e fenômenos celestes, além de fenômenos físicos, Aristóteles executa a crítica à teoria cosmogônica contida no Timeu, de Platão, e apresenta sua teoria cosmológica geral com base em sua doutrina dos cinco elementos o éter (elemento superior e imperecível) e os quatro elementos inferiores (fogo, ar, terra e água) perecíveis da região sublunar, que se produzem entre si, e naquela da finitude e eternidade do universo. Aristóteles aborda ainda a questão da geração e corrupção. Do Céu constitui-se em uma das obras clássicas da filosofia aristotélica. Neste tratado, Aristóteles tem por objeto o estudo da Cosmologia, modernamente correspondente à Astronomia. A obra tem seu conteúdo estreitamente ligado a conceitos da Física, e pode ser considerada uma irmã dos tratados Da Geração e Da Corrupção e Meteorologia.