cheetah é o princípio guiador do livro, amostra de mulher contemporânea vivendo situações da experiência humana (algumas limítrofes) em um mundo multipolar (onde não há mais distâncias continentais ), inundado por diferentes plataformas de comunicação, relacionamentos e compartilhamentos. sua voz é uma espécie de mash-up, tendência que vem do mundo dos djs onde se combinam ritmos de várias procedências, ou seja, ganha forma como um texto rarefeito, pulverizado de palavras de outros idiomas que endereça seu discurso a diversas mídias, com formulação de roteiros para vários formatos (artes visuais, tv, música, cinema, computador). cheetah fala, canta, caça, vasculha, procura, não para. em seus territórios (arenas de atuação), não há poesia, nem prosa, há descargas enxutas de emoção, um enovelado paratático - represado num fluxo de sensações emergentes de várias linguagens, registros e tons, resultado de seu impacto com a vida, (nem sempre delirante), nas ruas, na praça, na praia, no enterro, na cama.