Chantagem emocional, gaslighting, estelionato sentimental, perseguição, pornografia de vingança, violência patrimonial. Relacionamentos abusivos nem sempre seguem um roteiro predefinido, mas certamente incluem algum desses mecanismos, muitas vezes difíceis de nomear. Ninguém está imune de viver uma relação tóxica, visto que, no início da relação, a pessoa abusiva oferece carinho e atenção ao parceiro de forma avassaladora, um verdadeiro bombardeio de amor. Contudo, compreender os aspectos de manipulação que constituem essa teia é fundamental para se libertar dela. Em Eu achava que era amor, a advogada familiarista e escritora Ana Paula Gimenez, com base em sua robusta experiência de trabalho, apresenta as ferramentas necessárias para entender como funciona o mecanismo do abuso, identificar a toxicidade e conseguir sair da relação, de forma a dar a volta por cima e recuperar o amor-próprio. Para isso, mapeia os sinais que costumam passar despercebidos nesses relacionamentos (...)