Sueli Hisada é maga, porém sua magia é sempre para o belo e consistente. Imaginem um livro chamado Psicanálise na Arte, ou seja, nossa ciência vai até as artes, hospeda-se nas variadas formas de fazê-la e, daí, saí um livro sobre a criatividade, sobre o amor e a dor. O livro é como se fosse um livro de “poemas” de grande impacto emocional. A autora parte de grandes nomes da música pop, passa por pintores, escritores, cartunista e chega, finalmente, ao cinema. Incrível como usa de forma leve os conceitos psicanalíticos winnicottianos para compreender a vida de todos os estudados. Faz isso de uma forma clara, aparentemente fácil, mas que, na verdade, forma um paradoxo, ou seja, é preciso ser simples para poder falar o complexo, e consegue não usar uma palavra que não seja essencial.