A escrita poética de Thaisy Fernandes confessa o estranhamento e a beleza da vida em confinamento. A sua inquietação não é com o que virá depois da pandemia (Covid-19), mas com o agora, com o que podemos fazer e sentir para sobrevivermos a este período de forma mais consciente e corajosa. Cada poema tem esse ponto em comum: a reflexão dos sentidos em um momento cuja vulnerabilidade é, ao mesmo tempo, sombra e luz. Ora a incerteza e o medo, ora a insistência e a ternura. Paolla Souza, no Prefácio