Um dos críticos da produção artística brasileira mais atuantes, Mário Pedrosa preocupou-se em elaborar conceitos teóricos que pudessem fundamentar a sua discussão. Analisando os impasses da arte moderna, partiu da descoberta das formas artísticas de culturas ditas primitivas, passando pela arte abstrata construtiva, até chegar àquela que lida com recursos eletrônicos ou recorre aos objetos de consumo, em franco diálogo com a sociedade de massa, como a pop art. Estão reunidos neste volume diversos textos importantes nessa linha: “Arte, Necessidade Vital” (sobre a histórica exposição no Centro Psiquiátrico Nacional, em 1947), a tese sobre a psicologia da forma, inspirada nas teorias da Gestalt e as “Especulações Estéticas”, de meados dos anos 60, entre outros.