Num só laço, em Neolítico: Arte Moderna, estreita-se a operação-leitura criativa do Abstrativismo e Geometrismo. Em suas franjas mutantes revelam-se os diagramas interpretantes dos modos de produção a expor e a impor ao Mundo outros esquemas de reflexão da arte. Ana Claudia atinge, nesse enlace, a leitura da representação dos signos da Arte-Século XX ao lado do Neolítico, em duelo ímpar com a estrutura sócio-econômica industrial. Trata-se de uma leitura original como forma atenta de ler que presentifica interpretantes imediatos do signo estético, como nos diz Pierce, do significado primeiro ao signo da experiência, entre cestarias indígenas brasileiras. Nisso a essência da leitura programática dos efeitos analógicos demonstrados pela leitura de Ana Claudia dos objetos Pintura-Cestaria, atravessando a diacronia Braque-Cézanne – Picasso – Mondrian, comparativamente. Seu esquema interpretante é seu discurso enlaçador de um processo estético, narrando-se pela qualidade descritiva do signo científico; nele, o método emerge, amplifica-se espacializa o objeto e o ambigüiza, em nome da leitura da natureza artística. A empatia e a simpatia da recepção conseguem configurar a imagem da presentidade de uma consciência que leu e lê o passado e o presente, um signo no outro, ressoando o princípio da significação analógica: o intelegível e o sensível se atritam em conexões de sentimentos similares identificadores da repetição do fenômeno sócio-econômico agrícola na estrutura industrial do século XX. Inscrição de tempos polarizados no espaço cultural via pensamento associativo, segundo Peirce, o responsável pelo poder de controle do pensamento, que aqui se revelam pelo dizer: a caminho dos isomorfismos milenarmente distanciados. Da fibra neolítica à malha-mundo concretizada e estatizada pela reta, lei lógica a interpretar o evento da união ARTE-CIÊNCIA – IDEOLOGIA: leitura de signos-pensamento, modos de ser da consciência de produção da linguagem inventiva em uso na escritura em foco.