A obra estuda, numa perspectiva filosófica, o trabalho e a riqueza como momentos essenciais do movimento de autoprodução do homem (Bildung), da forma como essa questão abordada em dois textos exemplares da Fenomenologia do Espírito, a Dialética do Senhor e do Escravo. e A cultura e seu reino de efetividade. Tornando acessíveis textos nem sempre fáceis, o autor mostra o quanto seja importante para Hegel a filosofia do trabalho. Através do trabalho de fato, o homem se apropria ao mesmo tempo da natureza externa e de sua natureza interna, através de um processo que busca no reconhecimento do outro o ponto de partida para a autoconsciência. Num jogo de posições e autoposições a sociabilidade e o Estado Ätico aparecem como um horizonte necess³rio, embora não dado. ƒ na passagem da dialética do senhor e do escravo para a dialética da cultura, que o eu interioriza as normas do grupo social (eticidade), possiblitando o surgimento do Estado. Sumário/Index