O novo metabolismo social que se constitui na era de hegemonia do capital financeiro possui como traço característico o processo de desefetivação das individualidades pessoais de classe. Esse processo de desefetivação do ser genérico do homem denomina-se "estranhamento", que se caracteriza pelo desmonte da pessoa humana como sujeito humano-genérico capaz de "negação da negação". O adoecimento do homem-que-trabalha é uma das dimensões cruciais do estranhamento social. O maior desafio histórico nos tempos de barbárie social é criar estratégias político-coletivas de defesa e afirmação da pessoa humana. Este é o tema candente tratado pelos autores deste livro.