Direito Penal a marteladas faz perguntas. Questionando desde o título, reflexiona (reflete e ambiciona) um Nietzsche abolicionista. Marreta o leitor com o "por que (não) punir?", esvazia e preenche de sentido as "más-morras" e jusfilosofa, e muito, sobre temas penais como a prisão preventiva, os Juízes Criminais, a busca pela "verdade real" e as circunstâncias de dosimetria das sanções penais. Poesia, Literatura e Filosofia aqui se fundem em um texto absolutamente inovador e crítico do Direito Penal contemporâneo - o seu bestseller; o melhor que já li! A obra é direta, tem um alcance: "aqueles que estão na linha de frente na cena do direito penal: defensores e professores" e se não se destina a filósofos, sociólogos e psicólogos, deve, justamente por isso, também por eles ser lida. Pensando no duplo sentido que a palavra martelo, na obra de Nietzsche encerra, as marretadas na consciência punitiva, tão características do discurso amiltiano, aqui destroçam ídolos coletivos e como "diapasão" diagnosticam um vazio em nossa cultura.