Conhecer a história de um lugar é mergulhar na sua alma. Saber das vidas que deixaram suas marcas, as narrativas de amor, de coragem, de luta e de dor que foram constituindo o espaço que hoje nos abraça como mãe, é incrustar-se no espaço, como pedra, como elemento natural. O Campeche que era, e o Campeche que é. Essa profusão de beleza e de tradições que explode nos momentos necessários, quando é preciso lutar para manter protegido nosso bairro-jardim. Nas memórias tecidas através da pena de Hugo Daniel, vamos viajando pelas estradinhas de areia, pelos caminhos em meio aos engenhos, as vacas, as galinhas e os aviões, dos franceses e da Panair. Iluminando a história, tal qual um dia os lampiões iluminaram o morro para apontar os caminhos do avião, as palavras andantes ampliam ainda mais em nós a paixão por esse lugar.