"O estranho título deste livro provoca o leitor, desperta sua curiosidade,dividida em duas partes e com seus capítulos numerados em seqüência única, constitui um percurso de aprendizagem e formação de um narrador que percorre uma variedade enorme de discursos e experiências. O narrador ao final está e não está formado por aquilo que narra. Sua fala não tem um lugar próprio, porque ela se desloca como em busca de todos os lugares, sem poder estar bem acomodado neste mundo e em sua dor. Esta obra de Paulo César Lopes é qual um labirinto. Há muitas entradas: portas de Borges, janelas de Guimarães Rosa, veredas evangélicas, estreitas passagens de antigas e sempre atuais espiritualidades. As saídas dependem do leitor. É como montar um quebra-cabeças, guiado pelo jogo-da-velha. E do-velho. Desfiam-se estórias… até que, na forma de prosas que ressoam como poemas e de poesias que ecoam como orações, o autor resgata a história." (DO PREFÁCIO DE FREI BETTO)