Convivi intensamente com a Mônica Medina durante quase três anos, a partir de 1999. Foi um momento de desafios marcantes e complexos, obviamente acrescidos de todos os ingredientes de mudança cultural e de gestão. Na minha avaliação, a condução desse processo de mudança foi um absoluto sucesso. E trouxe, como "efeito colateral", uma enorme admiração profissional pela Mônica Medina. Por isso, não pude deixar de ler Humanos Institucionais em primeira mão. E o fiz duas vezes. Na primeira leitura, bem humorada, fui relecionando aos tipos descritos no livro os executivos que conheci na minha vida profissional: "Esse é o fulano... Aquele é o sicrano...". Quando terminei a leitura, percebi, de repente, que o texto da Mônica proporcionava uma importante reflexão sobre o futuro. Nós fazemos parte de um nova classe - os Humanos Institucionais - que vem se formando ao longo de décadas e que o processo de globalização da economia escancarou. Começo a refeletir sobre essa nova "categoria" na nossa sociedade e vejo aí uma questão com muitos pontos em aberto. Por isso tudo, recomendo que você leia o livro da Mônica Medina. Duas vezes, pelo menos...