Entre Estácios, Jorges, Vicentes e Raymundos demarca uma jornada de dois anos e meio de pesquisa e escrita. O livro que ganha alguns ajustes e retoques é resultado de uma dissertação de mestrado que teve como objeto de investigação os personagens masculinos em Helena (1876) e Yayá Garcia (1878). O produto se mostra como um trabalho apaixonado do autor em desvendar os mistérios legados pelo mais consagrado autor brasileiro, Machado de Assis. A obra historiográfica feita pelo autor caminha em um sentido contrário ao das recentes pesquisas que investigam as chamadas grandes obras do Bruxo do Cosme Velho, servindo até mesmo como argumento contra esse estereótipo vazio de que os primeiros romances devem ser encarados pela fragilidade e pequeno conteúdo. A escolha pela categoria de figurações masculinas dá suporte às emendas que ajudaram o pesquisador a construir o bordado da aquarela machadiana. Por fim, esse trabalho de fôlego comunga de um exercício do autor em escolher (...)