Mais que uma doutrina filosófica, o existencialismo passou a ser identificado como um estilo de vida, uma forma de comportamento que designava atitudes excêntricas e caracterizava seus seguidores como depravados, promíscuos e mórbidos. Tudo que infringisse as regras estabelecidas, a linha divisória entre o certo e o errado, era considerada existencialista. O autor, despojando-se dessas idéias preconceituosas e fantasiosas, caracteriza os traços gerais dessa doutrina, seus antecedentes filosóficos e sua relação com o marxismo.