Como gênero, a crônica agrada ao leitor habituado aos fatos diários do cotidiano através da imprensa e ao romance. Se a dor da gente não sai no jornal, as crônicas são o meio onde elas dariam um jeitinho. Já no primeiro texto, a literatura de Sandroni ferve, ligando referências e informações do mundo real, como todo bom jornalista, à sensibilidade do escritor. Defendendo a crônica, cita Machado de Assis, para quem - 'O folhetinista, na sociedade, ocupa o lugar do colibri na esfera vegetal; salta; esvoaça, brinca, tremula, paira e espaneja-se sobre todos os caules suculentos, sobre todas as seivas vigorosas. Todo mundo lhe pertence; até mesmo a política.' Contrabalançando, o escritor também relembra Alceu Amoroso Lima, arrumando briga com o cronista Rubem Braga, ao dizer que 'Uma crônica num livro é como um passarinho afogado'.Como gênero, a crônica agrada ao leitor habituado aos fatos diários do cotidiano através da imprensa e ao romance. Se a dor da gente não sai no jornal, as crônicas são o meio onde elas dariam um jeitinho. Já no primeiro texto, a literatura de Sandroni ferve, ligando referências e informações do mundo real, como todo bom jornalista, à sensibilidade do escritor. Defendendo a crônica, cita Machado de Assis, para quem - 'O folhetinista, na sociedade, ocupa o lugar do colibri na esfera vegetal; salta; esvoaça, brinca, tremula, paira e espaneja-se sobre todos os caules suculentos, sobre todas as seivas vigorosas. Todo mundo lhe pertence; até mesmo a política.' Contrabalançando, o escritor também relembra Alceu Amoroso Lima, arrumando briga com o cronista Rubem Braga, ao dizer que 'Uma crônica num livro é como um passarinho afogado'.