Em 1939, o antropólogo americano Buell Quain se matou, aos 27 anos, ao tentar voltar para a civilização, vindo de uma aldeia indígena no interior do Brasil. Sessenta e dois anos depois, ao descobrir o episódio por acaso, o narrador de Nove noitesEm 1939, o antropólogo americano Buell Quain se matou, aos 27 anos, ao tentar voltar para a civilização, vindo de uma aldeia indígena no interior do Brasil. Sessenta e dois anos depois, ao descobrir o episódio por acaso, o narrador de "Nove Noites" começa uma investigação obsessiva para elucidar o suicídio e acertar contas com a própria história. Em sua busca obstinada pelas cartas do morto ou pelo testamento de um engenheiro que ficara amigo do antropólogo nos seus últimos meses de vida, o narrador é guiado por razões pessoais que não serão reveladas até o final do romance, mas que dizem respeito à sua experiência de criança na selva, à história e à morte de seu próprio pai. Para escrever o livro, Bernardo Carvalho travou contato com os Krahô, no estado do Tocantins.Em 1939, o antropólogo americano Buell Quain se matou, aos 27 anos, ao tentar voltar para a civilização, vindo de uma aldeia indígena no interior do Brasil. Sessenta e dois anos depois, ao descobrir o episódio por acaso, o narrador de "Nove Noites" começa uma investigação obsessiva para elucidar o suicídio e acertar contas com a própria história. Em sua busca obstinada pelas cartas do morto ou pelo testamento de um engenheiro que ficara amigo do antropólogo nos seus últimos meses de vida, o narrador é guiado por razões pessoais que não serão reveladas até o final do romance, mas que dizem respeito à sua experiência de criança na selva, à história e à morte de seu próprio pai. Para escrever o livro, Bernardo Carvalho travou contato com os Krahô, no estado do Tocantins.