Refletindo sobre a segregação espacial e racial em São Paulo, Lourdes Carril mostra as linhas de continuidade no processo capitalista brasileiro que levaram o negro da condição de escravo à sua atual condição social, econômica e territorial. Este traço contínuo da exclusão explica posturas como a do movimento rap, que se pauta por uma espécie de irmandade urbana como estratégia de identidade e sobrevivência. Quilombo, favela e periferia é uma análise histórica e geográfica da fragmentação que compõe a metrópole e como ela se manifesta em sua diversidade cultural.