A Guerra dos Farrapos carreou cerca de três mil imigrantes alemães ao longo do decênio de luta. Dentre eles distinguem-se dois grupos: os mercenários, com idéias liberais e treino de armas, ocupando cargos de comando; e os colonos, que na Europa sobreviveram em terras fracionadas praticando um artesanato complementar. No Rio Grande do Sul, como proprietários pela primeira vez, agilizaram suas profissões artesanais reforçando a agricultura, ambas bem sucedidas no minifúndio familiar, de mão-de-obra livre, caindo, pois, na mira do recrutamento de farroupilhas e legalistas.