"A proposta desta obra é de promover reflexões sobre os instrumentos pedagógicos que auxiliam na relação da díade professor-aluno e na capacitação de profissionais de saúde para a esfera do sensível nas novas políticas educacionais, trazendo à imaginação, um espaço, uma Ágora, no qual se criem considerações sobre a Amizade. Com isso, intenta-se que ela seja uma matriz pedagógica e andragógica, revelando a Amizade como uma linha de fuga na desconstrução da racionalidade nas práticas de ensinar. A edificação de uma teia de novos registros meditativos permitirá uma melhor organização da integralidade no currículo do ensino superior em Biociências na Educação em Saúde e na Educação Médica. O Protocolo de Bolonha (1999) e o Relatório Frenk (2010) demarcaram as características da Sociedade do Conhecimento e do novo modelo em Saúde. Esse futuro profissional precisa habilitar-se para uma identidade interdisciplinar e multicultural. Logo, o encontro das Humanidades e da Tecnologia é uma interface imprescindível na sociedade contemporânea de rendimentos. A Amizade como instrumento dialógico em um currículo permitirá o desenho de uma nova ética que inclua a delicadeza, a candura e a possibilidade de uma estética inovadora no encontro de professores e alunos."