“Os princípios morais e a ciência econômica devem exercer papéis complementares. Por um lado, uma base moral segura pode nos ajudar a avaliar as instituições econômicas existentes à luz de princípios legítimos de justiça. Sem conhecimento econômico, por outro lado, o conselho do moralista pode revelar-se extremamente equivocado, destrutivo até”. “Embora não haja dúvidas de que pensadores como Mises e Hayek fossem agnósticos, esse simples fato não faz com que sua compreensão da atuação humana deva ser ignorada ou desprezada. Assim como São Tomás de Aquino tomou por base o raciocínio filosófico do pagão Aristóteles, os católicos de hoje também podem lançar mão de uma vasta gama de fontes em sua tentativa de compreender o funcionamento da economia”.