O mito e o símbolo reaparecem com força, por vezes em manifestações distorcidas e até aberrantes, na nossa sociedade. Em tempos do predomínio da fragmentação e da funcionalidade, há necessidade de visões totalizantes. Esta necessidade mito-simbólica na cultura ocidental actual responde a quê? É algo meramente conjuntural ou constitutivo? É uma manifestação arcaica de uma forma de pensamento superada ou pertence à raíz da própria razão?Estas são questões sobre as quais se investiga neste livro. O objectivo é colaborar na reflexão sobre a razão moderna, as suas deficiências e unilateralidades, com a necessidade de ampliá-la e integrá-la, para que seja realmente razoável e humana. Trata-se de colocar a questão da própria racionalidade humana.