Um desses livros que ultrapassam sua época. Escrito a partir da dramática experiência de um homem aprisionado sob os famosos Processos de Moscou, não é apenas um retrato de uma nação e seu sistema político, mas também, e principalmente, o retrato de um indivíduo em conflito com seu papel no contexto histórico maior. Em 'O zero e o infinito', Koestler apresenta a problemática do amor, da verdade e da organização social, através dos pensamentos do velho bolchevique Rubachov, que aguarda julgamento na prisão de uma Moscou que talvez não perdoe.