Fátima Farias, em Santas de Casa, transforma momentos de infância e adolescência, da Bagé de que tem lembrança, em fragmentos de prosa, diálogos e deliciosos versos. As ideias, drones em voos rasantes, passam a habitar sua mente, durante a pandemia (2020/2021), em diferentes tempos. Preocupava-se: "Penso na possível quase certa hipótese de deixar este mundo a qualquer momento levando informações e relatos importantes para a vala comum". O texto é um ir e vir", como uma "dádiva em forma de libertação, inspirada desde o passado, lá no quintal de casa".