Escrito sob o estilo de um ensaio, este livro explica como o pesquisador pode calibrar a mente para enfrentar a escrita de trabalhos de grande porte como monografias, dissertações e teses de doutorado. A vida da tese ultrapassa horizontal e verticalmente os horizontes da tecnicidade. Muitas vezes, não são apenas as capacidades acadêmicas que constroem o pesquisador. Demonstra-se que a escrita desses trabalhos se organiza com um notório preparo intelectual, mas depende também de outras disposições não científicas que esculpem o pesquisador. Da mesma maneira as inquietudes dos alunos embutidos na elaboração de um trabalho monográfico têm origens que não são sempre de cunho acadêmico. O presente livro discute essas inquietações ao propor que escrever uma tese é uma arte: é uma arte de trabalhar (capítulo 1) condicionada por uma arte de serenidade (capítulo 2) que facilita uma arte de leitura (capítulo 3) para dominar uma arte de pensar (capítulo 4).