Contendo três ensaios seminais (“A parede cindida: voyeurismo doméstico”, “O século da cama” e “Interioridade radical: arquitetura playboy 1953-1979”) e uma entrevista inédita, o livro Arquitetura, sexualidade e mídia traz pela primeira vez uma publicação exclusiva de Beatriz Colomina no Brasil. Partindo do desejo de fortalecer a ponte entre os debates sobre sexualidade, arquitetura e mídia propostos por Beatriz Colomina, bem como o estudo e a prática da arquitetura no Brasil, o livro busca expandir o alcance de tais debates no campo. Colomina apura essa relação entre sexualidade, arquitetura e mídia como veículo para uma experiência e desenho dos espaços com base na compreensão e por vezes transgressão de lógicas normativas, reforçando (ou deslocando) papéis de gênero em estruturas dominadoras que guiaram e seguem guiando projetos de espaços, ao passo que também acompanha e introduz uma expansão do termo “interioridade”.