Onde começa realmente a história de Salvador Carriscant? Na capital das Filipinas, em 1902, na manhã em que um brilhante cirurgião, vagueando pelos bosques, depois de uma noite passada num bordel, quase é morto por uma flecha lançada por uma jovem norte-americana? Ou em 1936, em Los Angeles, onde a dinâmica e desiludida arquitecta Kay Fischer é abordada por um velho que se diz seu pai? Ou na Lisboa desse mesmo ano, onde Carriscant e Kay deambulam entre o Hotel Francfort e o Café Martinho, até que o mistério ressurge numa discreta vivenda próxima do Jardim Botânico e se resolve num café do Bairro Alto com vista para o Tejo? Trata-se de um grande romance de William Boyd, escritor nascido no Gana e actualmente residente em Londres.