O romance Catorze domingos é uma autoficcção psicodélica, que mistura a realidade vivida durante os seis anos de faculdade com as experiências oníricas induzidas pelo álcool e pela literatura. Em uma narrativa coming of age, descobrimos que não só os eventos acontecidos mas também os imaginados moldam quem somos e, principalmente, nossa percepção de nós mesmos. Em uma narrativa repleta de referências literárias e cinematográficas, acompanhamos o protagonista durante sua jornada de aprendizado na universidade, um aprendizado feito em salas de aula, livros, e, principalmente, nas bordas dos sonhos. Passeando por uma Curitiba feérica, encontramos alter-egos de Herman Hesse, Henry Miller e Albert Camus, que guiam o autor rumo ao autoconhecimento.