Textículos Gozados é um desafio ao leitor que pensa por imagens, pois Alexandre Morais subverte, poeticamente, a lógica do cotidiano. No lúbrico-lúdico de sua poesia bailam palavras aos blocos, sozinhas ou em duplas. Ainda que dê nomes aos corpos, sabemos que ele é por demais esperto para escapar algum naco de sua vida. Em tempos de escritas autográficas, sua imaginação é a esquiva para um bom texto. E se o leitor observar com perspicácia, há de encontrar rasgos de Boccaccio, Chaucer e Bataille. José Morais (doutorando em Estudos de Linguagens).