As crianças não nascem incompetentes para a compreensão da função dos pais. Na realidade, nunca os identificam pela consaguinidade mas pela constância da sua presença, a coerência dos seus gestos, e a bondade com que eles as acolhem e dialogam com as suas dificuldades. Uma criança sem pais dentro de si é como a noite à procura das estrelas. Mas, quem adota quem? Ninguém adota ninguém se a adoção se não der ao mesmo tempo e mutuamente.