Fefo, narra a história de Ataliba, jornalista especializado em obituários, com quem aprendeu a arte da escrita jornalística e que passou a ser seu modelo de vida. O jovem Fefo herda de Ataliba o estilo e a técnica de produzir obituários, e também o seu bem mais precioso, um arquivo com centenas de pastas, cada qual com a pesquisa sobre mortes inusitadas, mas que passaram despercebidas, mortes mundanas de pessoas comuns, desconhecidas. Os obituários de Ataliba dão voz aos mortos, e são debatidos por um grupo de amigos que se reúne à sobra de um araçá, no cemitério que tem o nome da árvore. Lázaro, funcionário burocrata do cemitério que sonha em abrir um sebo de livros. Ide, uma senhora aposentada, acumuladora compulsiva que frequenta bailes da terceira idade, Grego, um policial aposentado, investigador por opção, e uma professora de português desencantada com a vida. Todos juntam-se a Fefo e Ataliba, para conversar sobre os obituários, sobre a morte e, mais ainda, sobre a vida.