aos críticos: cecília é um livro cru. nada além do relato, entremeado de curvas atemporais, de uma mulher que se despe diante da filha, e somente diante desta. aos leitores: a literatura universal está fortemente marcada por personagens femininas. alguns exemplos: capitu, de machado de assis bovary, de flaubert kariênina, de tolstoi. cecília vive a sua saga em barreiros – uma aldeia. mas não é esse viver copioso em incidentes, esse vagar atormentado que a aproxima da pena dos grandes mestres. o que a faz universal é um detalhe: cecília está cansada da não-vida, ou, no dizer de w. reich, da peste emocional. e disso ninguém pode escapar. temas relacionados: velhice, prostituição, educação - a vida.