Há uma grande questão para a humanidade: a intimidade. Esta é a convicção do psiquiatra e sexólogo italiano Willy Pasini. Em “Intimidade” elei fala sobre os desejos secretos e variados de seus casos clínicos mais interessantes. Isto significa descrever intimidades já experimentadas por muita gente. Assim, como quem escuta histórias atraentes, seja por se identificar com a sua própria história, seja por mais dolorosas e dramáticas, o leitor vai aprender o que é a intimidade e sua importância crucial para a felicidade essencial: a felicidade afetiva. Há milhares de tipos de intimidade: destruídas e destruidoras, reprimidas, hostis, sadomasoquistas. Vão dos prazeres da maldade intelectual, espiritual, afetiva, corporal e sexual-genital. Todos estes tipos vêm de uma só origem: as relações íntimas do bebê no útero da mãe e em seus primeiros contatos com ela e com o mundo exterior. O autor aborda também problemas íntimos dos casais que duram no tempo e se vêem diante das diferenças entre amor, encantamento e paixão. O psiquiatra e sexólogo invade a intimidade do leitor para oferecer-lhe uma chave para uma intimidade afetiva saudável. Não uma intimidade que signifique atracar-se ao outro como uma tábua de salvação, tampouco maltratá-lo. O caminho da intimidade saudável é o da autonomia individual. Quando se pode chegar até bem próximo do outro sem perder a identidade. Este é o grande desafio para Willy Pasini. A partir de uma lição básica: é preciso aprender a gostar intimamente de nós mesmos para poder então gostar de intimidade com os outros.