O livro expõe de maneira didática ao aluno de graduação e licenciatura o tratamento que grandes pensadores e estudiosos dispensaram a um conjunto de temas clássicos e contemporâneos relevantes para a disciplina de sociologia da educação. Nelson Piletti e Walter Praxedes discutem o que cada abordagem ou estudo evidencia ou deixa de evidenciar. Dessa forma, desfilam pelo livro os pressupostos nos quais os autores estudados acreditavam e que os motivaram a formular suas teorias sociológicas sobre a educação. De início, aborda quatro pensadores fundamentais para a consolidação dessa disciplina: Auguste Comte, Durkheim, Max Weber e Karl Marx, que considera a educação uma relação social entre os membros da sociedade e as classes sociais em luta. Ao lado das ideias desses teóricos, apresenta outros autores que realizaram trabalhos relevantes na área, enfocando aspectos pouco desenvolvidos ou ausentes no pensamento dos clássicos, como Karl Mannheim, Antonio Gramsci, Louis Althusser, István Mészáros, Michel Foucault, Jurgen Habermas, Pierre Bourdieu, e brasileiros como Florestan Fernandes e Fernando de Azevedo. Trata ainda das pesquisas em sociologia da educação inspiradas no marxismo e realizadas no Brasil, marcadas pela divergência na sua elaboração e pelo debate teórico e político.