Este livro não se pauta nem pela ordem nem pelas metas a partir das quais Sartre escreve a obra de 1943; tampouco serviram de base os diálogos deste filósofo com suas três maiores influências -- Hegel, Husserl e Heidegger. A intenção do texto sequer se compromete com uma cobertura historiográfica completa das influências de Sartre. Trata-se de um trabalho temático, e não de uma descrição da filosofia sartreana que procura, inclusive, se distanciar dos termos que poderiam enviar a outros filósofos, evitando assim um vocabulário mais técnico. Procura-se distender os termos técnicos, pois, para entender a trajetória dos conceitos de consciência e má-fé (e dos conceitos paralelos, como o de "irrefletido"), é preciso responder se e como eles apareciam nas primeiras obras de Sartre.Este livro não se pauta nem pela ordem nem pelas metas a partir das quais Sartre escreve a obra de 1943; tampouco serviram de base os diálogos deste filósofo com suas três maiores influências -- Hegel, Husserl e Heidegger. A intenção do texto sequer se compromete com uma cobertura historiográfica completa das influências de Sartre. Trata-se de um trabalho temático, e não de uma descrição da filosofia sartreana que procura, inclusive, se distanciar dos termos que poderiam enviar a outros filósofos, evitando assim um vocabulário mais técnico. Procura-se distender os termos técnicos, pois, para entender a trajetória dos conceitos de consciência e má-fé (e dos conceitos paralelos, como o de "irrefletido"), é preciso responder se e como eles apareciam nas primeiras obras de Sartre.