O olhar sobre a História vivida traz um convite para pensar na História construída. A aceitação e o reconhecimento das diferenças culturais presentes no País transforman-se em marco fundamental desse processo construtivo. Mas não basta afirmar as diferenças. É presico dizer o que as constitui para que a construção sempre dinâmica de nossa identidade se faça com os pés no chão. A cada dia torna-se mais problemático deixar o que nosso lugar de espectador e ator seja preenchido pro um olhar de fora que, com freqüência e ao longo da História, projetou as suas sombras sobre nossa realidade e sobre nós mesmos. A grande conjuntura atual é marcada pela dialética entre a vida e a morte de pessoas, de grupos e de nações. A tarefa histórica está à nossa frente: é um imperativo ético tomar posição e afirmar as razões de nossa esperança.