Nasce a coleção Linkar. Nasceu através de comentários no Twitter, entre as pessoas que discutem temas variados e que lá postam. Neste primeiro livro, buscaram-se as que discutiam o filme do Cameron, ou aquelas que já tinham assistido ou já lançavam suas opiniões, e assim colocavam suas impressões primeiras e breves no Twitter. Os comentários foram linkados pelo editor, que convidou Erick Felinto e Ivana Bentes para escreverem um breve ensaio, mais longo que os caracteres sobre o Avatar, dentro de um tema previamente sugerido pelo editor aos autores. Então, surgiu este ensaio que reflete um pouco sobre o filme; um ensaio que segue a ideia de ser um livro de reflexão entre um tema contemporâneo, e de poder trazer aos leitores uma extensão daquilo que os autores estavam pensando no momento sobre o filme. Os dois ensaios apresentados neste livro se defrontam, a partir de perspectivas e olhares diversos, com a sedução dos novos prazeres digitais e dos mundos cibernéticos. Mas não se trata, de modo algum, de denunciar os possíveis perigos da civilização tecnológica e buscar medidas profiláticas para salvar uma humanidade ameaçada de converter-se em máquina. Conjugando reflexões sobre as profundas transformações atravessadas pelo cinema na contemporaneidade com diagnósticos a respeito das mutações culturais em curso, o que esses textos objetivam é oferecer sugestões criativas e enriquecedoras para se lidar com o presente.