Há milhares de anos findava-se o Império Romano. Seu poderio foi sentido em diferentes continentes, tendo alcançado possessões territoriais em volta do mar Mediterrâneo na Europa, África e Ásia. Como marcas deste período restaram monumentos, estátuas, mudanças na paisagem, assim como inúmeras obras literárias que marcaram definitivamente a história da humanidade. Ao longo dos últimos anos um novo enfoque sobre o mundo romano preferiu dar valor a um dos momentos que mais aterroriza e amedronta a humanidade: a morte. Tal força do tema surge principalmente por ela ser fonte de alguns dos maiores temores, angústias e ansiedades enfrentados pelos seres humanos em sua existência, que ao cabo têm que encarar diante de si a sua própria finitude. Cientes da potência desta pesquisa, os diversos estudiosos brasileiros reunidos buscam observar – a partir de inúmeras fontes documentais e materiais – como aquela sociedade conseguiu lidar com a própria ideia de finitude. Relatos, comportamentos, lamentações e reflexões diante da morte ganham, por mais incrível que possa parecer, vida. A leitura desta obra pode contribuir para todo aquele interessado em sua própria perenidade. (Tobias Vilhena de Moraes – Unicamp)