E Emma, de Hamburgo; Sharmeena e três amigas estudantes do ensino médio, de Londres; e Nour, uma jovem religiosa que abandonou os estudos, de Túnis: todas encontraram um meio de rebelião ou senso de comunidade no Islã político e foram vítimas de sofisticadas estratégias de propaganda que lhes prometiam uma aventura cosmopolita e uma chance de forjar uma comunidade islâmica ideal na qual poderiam viver devotamente sem medo de estigma ou repressão. Não demorou muito para que os militantes se revelassem como nada além de criminosos violentos, mais obcecados pelo poder do que devotados aos princípios do Islã, e as mulheres do EIIS fossem destituídas de qualquer senso de autonomia, condenadas a ser viúvas perpétuas e se casar novamente, acabando presas em uma brutal sociedade sem lei. A queda do califado só trouxe novos desafios para as mulheres que nenhum Estado pretendia acolher. A especial sensibilidade e os relatos minuciosos e apurados de Azadeh Moaveni tornam essas esquecidas [...]