Um relato autobiográfico construído com recursos da ficção e da memória. Maria Luiza Corrêa narra desde a infância, passada em Araxá, e a juventude no Rio de Janeiro, até o momento atual, em que, depois de 20 anos como professora da FAU-USP, projetou e construiu uma casa para si própria e se lançou como poeta. A marca da protagonista, que no relato se chama Cláudia, é a assimetria: uma perna mais curta que a outra, dois úteros, duas campainhas e três rins. Essas assimetrias também se refletem no comportamento da personagem.