A Educação para os Direitos Humanos deve ser, no séc. XXI, um desafio não apenas sociopolítico, mas também cultural de cada nação. A obra traz uma reflexão e explicação sobre as razões que sustentam a diferença dos níveis de desenvolvimento entre Portugal (antigo colonizador) e Angola (antiga colónia), sendo certo que 1974 é um ano determinante para ambos os países. Entretanto, cada país tomou decisões diferentes. Enquanto Portugal ia abandonando os velhos hábitos da ditadura para construir uma democracia sólida e promover a dignidade humana; Angola, num sentido inverso, apostou num regime de partido único e criou perfeitas condições para a destruição do país através de uma guerra civil (fraticida), promovendo uma cultura dos deveres e défice na consciência direitos. Enquanto Portugal aposta na educação para cidadania, Angola aposta na formação de militantes, amigos e simpatizantes do Partido no poder, levando o Partido a confundir-se com o Povo. [...]