Ética é a matéria-prima de que o Brasil mais se ressente. Embora presente em todos os discursos, é ingrediente em falta no mercado dos interesses. Proliferam em nossos dias os Códigos de Ética para quase todas as profissões e atividades. Mas ao que se assiste como drama rotineiro é a criatividade humana para se desviar dessas regras. Em Os dez mandamentos da ética, Chalita converte em proposições acessíveis a teoria profunda gerada por Aristóteles e Platão e propõe uma ética restauradora dos costumes, baseada no princípio da dignidade humana. “Em seu decálogo amorável, Chalita prega o factível, desde que as criaturas assumam a verdadeira condição humana. A maior parte dos viventes parece olvidar as mais elementares regras do convívio. A polidez, o respeito, o interesse efetivo pelo outro. Seria irreversível o mergulho no labirinto egoístico? A missão de educadores é o resgate dos valores em declínio. Já fomos melhores nisso. [...] Os dez mandamentos da ética simbolizam o esforço construtivo na reformulação da vida humana e têm lugar fundamental na reflexão de quantos conseguem nutrir a esperança de que o mundo ainda tem salvação.” Dr. José Renato Nalini