Não temos casa no presente porque é demasiado transitória nossa vida desvanecendo segmento após segmento, com incalculável rapidez. Não temos igualmente casa no futuro porque o futuro é um vasto, misterioso imprevisível complexo de combinações do acaso. A nossa verdadeira casa está no passado, na silenciosa morada da memória, uma sombra, e nós mesmos simples sombras, movendo-nos entre os fantasmas incertos de acontecimentos vagamente lembrados.