Os textos que configuram as quatro partes do livro giram, todos, em torno do interdiscurso e da identidade [...], interdiscurso como fragmentos de múltiplos discursos que constituem a memória discursiva, [...] fragmentos esses que nos precedem e que recebemos como herança e que, por isso mesmo, sofrem modificações, transformações. De modo simplificado, poderíamos dizer que a memória, portanto, o interdiscurso são as inúmeras vozes, provenientes de textos, de experiências, enfim, do outro, que se entrelaçam numa rede (tecido, tessitura, texto, melhor dizendo, escritura) em que os fios se mesclam e se entretecem.