Pedro, Ana e Lúcia entrelaçam-se numa experiência amorosa cujos efeitos são viscerais. Ana é a que faz a liga entre os três, rompendo para isso com a sua própria identidade. O enredo é permeado, ponta a ponta, por um enigma: o vulto, incitador do crime. A trama, atravessada por sonhos e devaneios, dá-se à conta da palavra que não foi dita no primeiro encontro entre Pedro e Ana. O autor explora, com vigor, as raízes subjetivas dos personagens, extraindo-lhes o melhor: flores de bérberis. Trata-se de um suspense ficcional, numa linguagem impactante, distinta de narrativas lineares convencionais.